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Os melhores vídeos sobre a Mata Atlânticaa

Não é fácil encontrar documentários dedicados especificamente à Mata Atlântica - aquele que um dia foi o maior Bioma brasileiro. Ainda mais se compararmos com a quantidade de materiais audiovisuais que abordam a Amazônia, o Pantanal e até mesmo o Cerrado. Ainda assim, fiz uma busca na internet e consegui algumas obras muito interessantes, as quais compartilho abaixo. Provavelmente há muitas outras que desconheço; neste caso, agradeço indicações nos comentários ao final deste post.

Mata Atlântica e os Ciclos de Vida

O documentário mais rico em imagens e mais profundo em informações sobre a Mata Atlântica que eu encontrei. Na verdade ele trata exclusivamente do ecossistema Floresta Atlântica. Épicos registros de animais nada fáceis de se observar. O fio condutor do documentário é a busca pela sobrevivência por parte de um Macuco, simpática ave solitária de hábitos terrícolas, que nos dá uma aula de adaptação. Ao mesmo tempo o documentário desvenda essa teia tão delicada que une todos os seres vivos no interior dessa floresta; e de certa forma o ser humano que muito depende das águas que correm nas veias dessas matas, entre outros benefícios. Esse documentário chega a emocionar os amantes da Mata Atlântica, com registros em vídeo tão preciosos e inéditos. Co-produção: Grifa Filmes e Bossanova Filmes
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Mata Atlântica: Ecossistema 3 - Mata de Araucárias

A Floresta Ombrófila Mista é um ecossistema da Mata Atlântica popularmente chamado de Mata de Araucária pelo fato de ter grande parte de suas árvores compostas por uma única espécie muito particular: a Araucaria angustifolia, também conhecida como Pinheiro-brasileiro ou Pinheiro-do-Paraná, uma árvore de tronco cilíndrico e reto, cujas copas dão um destaque especial à paisagem. A Araucária é endêmica do Brasil e nossa ilustre representante das coníferas (pinheiros). A sua predominância na Floresta Ombrófila Mista não é aleatória; por ser uma árvore pioneira e heliófila (planta resistente à constante exposição ao sol), a Araucária cresce onde antes não havia floresta e acaba servindo como guarda-sol para que outras árvores, ervas, fungos, musgos e liquens cresçam à sua sombra e proteção. Além disso, é uma árvore muito resistente ao frio e pode viver até 700 anos, alcançando o diâmetro de dois metros e uma altura de até 50.
Está presente em regiões nas quais predomina o clima subtropical, ou seja, regiões que apresentam invernos rigorosos (com geadas freqüentes e até mesmo neve) e verões quentes, com volume de chuva relativamente elevada e bem distribuída durante o ano - daí o motivo da palavra Ombrófila (amiga das chuvas) em sua nomenclatura.


Localização

A Floresta de Araucária, na época do descobrimento do Brasil, se estendia numa faixa que ia do sul do estado se São Paulo até o norte do estado do Rio Grande do Sul. Cobria cerca de 185.000 km2 da região Sul do Brasil - 37% do estado do Paraná, 31% de Santa Catarina e 25% do Rio Grande do Sul, unidas numa grande área contínua. Dá para imaginar as imensas florestas de Araucárias que os Europeus encontraram por aqui?
Estava presente, também, em manchas dispersas pelas regiões serranas de Minas Gerais,  São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo, nas partes elevadas das Serras do Mar, Paranapiacaba, Bocaina e Mantiqueira, sendo a árvore símbolo desta última.
Hoje restam apenas 3% da cobertura original, espalhados em pequenos fragmentos.

Em verde escuro, a cobertura original da Mata de Araucárias antes da chegada dos Europeus 



Flora

A Araucária constitui o andar superior da floresta, com o sub-bosque bastante denso. Neste são identificadas espécies como imbuia, canelas, cedro, ipês, sassafrás, pinheiro-bravo, guabiroba, pitanga, erva-mate e xaxim, algumas das quais endêmicas e muito ameaçadas.





A Fauna e o Pinhão


Um dos pratos típicos das festas juninas no Sul e Sudeste, o fruto da Araucária é conhecido como pinhão. Cada Araucária produz, no mínimo, 50 kg de pinhões por ano e alguns podem passar de 100 kg. Este também está no cardápio obrigatório da fauna do ecossistema. O pinhão é a principal fonte de alimento no inverno, quando quase não existem outras frutas disponíveis nos ambientes de clima subtropical e temperado úmido brasileiros; além de ser uma alimento bastante nutritivo. Por isso é procurado por ratos-do-mato, cotias, pacas, capivaras, ouriços, e muitas aves, entre as quais se destacam o papagaio-charão e a gralha-azul.
Esta última é de fundamental importância para manutenção da Mata de Araucárias. Pois ao se alimentar de pinhão e transportá-los durante o voo, muitas vezes derruba-o no solo. Isso permite que uma árvore nova germine longe de sua árvore mãe, o que fortalece o material genético da espécie. A gralha também deposita o pinhão em esconderijos como fendas em troncos de árvores, onde estes acabam germinando também.





História

A Araucária é uma árvore pré-histórica; coexistiu com os dinossauros. O gênero Araucária já existia no Triássico, porém a nossa araucária angustifolia surgiu no final do período Jurássico, há 200 milhões de anos. Ela sobreviveu à extinção dos largatões. E o mais interessante é que nessa época ela era encontrada apenas na região Nordeste do Brasil. Só recentemente, por volta de 10 mil anos atrás, que esta espécie de árvore se expandiu para o sul do país, provavelmente devido à alteração climática após fim da era do gelo. Essa expansão foi realizada através de migração da flora nos vales mais baixos, seguindo o curso dos rios, enquanto no restante da região predominava a vegetação herbácea. De acordo com o aquecimento do globo terrestre as tímidas florestas de araucárias forma se expandindo para regiões mais altas, nas montanhas e planaltos, até adquirir as feições que tinham quando os europeus aqui chegaram.


No inicio do século XX, nos estados do sul, houve o estimulo para o aquecimento da economia local através do corte das Araucárias e exploração de sua madeira. O problema é que a Araucária produz a melhor madeira branca, de fibra longa, da flora brasileira. É leve e sem falhas,  ideal para vigamentos em construções e qualquer uso em locais não expostos à chuva. A árvore demora cerca de 16 anos para produzir boa madeira. É um curto período de crescimento, principalmente se for comparado ao dos pinheiros europeus, que levam cerca de 50 anos para atingirem esse desenvolvimento.
A floresta atingiu quase o se total esgotamento em meados do século e os donos das serralherias que começaram a falir passaram, então, a se envolver em atividades agropecuárias tão danosas para o ecossistema quanto a atividade madereira.


Situação Atual


 “A Araucaria angustifolia, é uma das espécies mais antigas da flora brasileira, passou por diversos períodos geológicos, foi submetida às mais drásticas mudanças climáticas, conviveu com invasões e retrações marinhas, extinções de seres, mas no curto tempo de duas gerações humanas, não está resistindo às queimadas, ao fio de machados e motosserras, disputas de ter­ras, ausência de políticas públicas estratégicas, e a imperiosa cultura humana de domínio e pos­se” ( Koch & Correa, 2002).

Hoje, a Araucaria angustifolia é quase uma relíquia em meio a destruição humana. Além disso, a violação da mata afugentou uma gama de espécies animais que ali viviam como onças pintadas, tamanduás, tucanos, entre outros.

Atualmente apenas 1,2% de sua cobertura original encontra-se preservada, e somente 0,22% (40.774 hectares) está sob a proteção de unidade de conservação (UC).
O desmatamento também acelera a perda da variabilidade genética das Araucárias, o que enfraquece a espécie. Para agravar, os madeireiros ilegais entram na mata e retiram as melhores árvores - maiores e retilíneas - e deixam apenas os indivíduos inferiores (quando deixam). As árvores descendentes vão se tornando cada vez menores, mais frágeis. Há projetos importantes de clonagem de Araucárias através de matrizes de indivíduos superiores (maiores e mais fortes) para produzirem melhores descendestes, mas esse processo leva muito tempo e recurso.

O fato é que a Floresta Ombrófila Mista está caminhando para a extinção, e se não forem criadas unidades de preservação imediatamente, aliando-as com projetos de replantio e clonagem, a Serra da Mantiqueira e o Paraná correm o risco de perder seu símbolo e o melhor adorno de suas paisagens. E a humanidade ficará sem esse belíssimo ecossistema.




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O Tatu-Bola e a Copa do Mundo de 2014


O mascote brasileiro da Copa do Mundo de 2014 será um Tatu-Bola de nome Fuleco (junção de futebol + ecologia). Controvérsias à parte quanto ao nome, o mascote ficou bem legal e a escolha dessa espécie em particular veio em boa hora: os tatus, em geral, são animais bastante negligenciados - correm perigo de extinção pela caça e destruição de seu habitat; no caso do Tatu-Bola a situação é ainda mais grave. Ele é uma das 21 espécies de tatu que existem no mundo. Dessas dez habitam o Brasil. Essa espécie (Tolypeutes tricinctus) é a menor, menos conhecida e única espécie de tatu endêmica do Brasil, pois a sua distribuição se restringe à Caatinga e ao Cerrado brasileiros.

Com o aumento populacional humano - que acarreta a perda da habitat e aumento da caça - e a expansão agrícola (principalmente da soja) no oeste baiano, há a previsão de redução populacional dessa espécie de 50% em 10 anos, e sua provável extinção da natureza em 50 anos. Além disso, muitos métodos usados para cozinhar esse animal após sua caça são cruéis ao extremo: o colocam ainda vivo em formato de bola na água quente. 

Que essa exposição mundial através da Copa do Mundo traga destaque merecido para esse animal incrível e incentivem seu estudo e preservação.






Outras espécies da fauna e flora brasileira receberão um destaque especial nos cartazes de algumas cidades que sediarão a Copa. Sem dúvida, esse é o evento futebolísitico com a viés mais ecológico realizada até hoje:


A Arara Vermelha no cartaz de Manaus



O Tuiuiú no cartaz de Cuiabá



A Araucária no cartaz de Curitiba




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Operação Praia Limpa 2013 - IlhaBela

Primeiro dia do ano. As festas do Reveillon da noite anterior deixaram seus vestígios na areia das praias; muitos serão carregados pelas ondas para o fundo do mar. Tartarugas e outros animais marinhos perderão a vida da forma mais torturante possível por essa displicência e ignorância humana. E a história se repetirá por todo ano, enquanto a população crescente de banhistas e turistas em nossas praias continuar ignorante e mal educada quanto aos efeitos nefastos do lixo que despejam na própria natureza que usufruem.  


Felizmente há campanhas como a Operação Praia Limpa IlhaBela Verão 2013. Há dois anos, nessa ilha tão frequentada aos feriados, esse projeto envolve, incentiva e conscientiza os visitantes e a comunidade local sobre a importância de manter as praias, cachoeiras e ruas limpas, para o bem de todos os animais - entre eles, principalmente a nossa espécie humana.

O projeto conta com o apoio da Prefeitura de IlhaBela, empresas patrocinadoras, Rede Vanguarda, Rádio Antena 1 e Diário Imprensa Livre. Uma de suas principais metas é tornar as crianças multiplicadoras de informação em casa (muitas vezes só podemos confiar nelas mesmo). Por isso, há muitas atividades lúdicas e esportivas através das quais a mensagem da preservação é passada de forma prazerosa.

Início da Campanha - 28/12/2012
Término da Campanha - 13/02/2013

Atividades
Ações com blitz na estrada do arquipélago (balsa), no receptivo dos navios (saída do píer da Vila), nas cachoeiras, no transito e nas praias da Ilhabela, com distribuição de material para coleta de resíduos (sacolinhas lixo-car e retornáveis) e folders educacionais com informações ao turista, para implantação de um comportamento ecologicamente correto, (todos os dias, exceto segundas feiras).

Arena itinerante da Operação Praia Limpa será montada nas praias de Ilha bela, todos os finais de semana (sexta, sábados e domingos). Atividades esportivas realizadas no interior da arena da Operação Praia Limpa Ilhabela:

  • Aeróbica e hidroginástica

  • Vôlei e futebol

  • Cobrança de pênaltis e arremessos de basquete

  • Gincanas

  • Slack line

Tenda Ecológica:
Exposição de produtos ecologicamente corretos, posto de troca de pilhas e baterias usadas por brindes e distribuição de mudas de plantas nativas de reflorestamento e sacolas retornáveis.

Tenda Saúde:
Enfermeiros realizando gratuitamente aferições de pressão arterial.




Vídeo
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Mata Atlântica e os Ciclos de Vida

O documentário mais rico em imagens e mais profundo em informações sobre a Mata Atlântica que eu encontrei. Na verdade ele trata exclusivamente do ecossistema Floresta Atlântica. Épicos registros de animais nada fáceis de se observar. O fio condutor do documentário é a busca pela sobrevivência por parte de um Macuco, simpática ave solitária de hábitos terrícolas, que nos dá uma aula de adaptação. Ao mesmo tempo o documentário desvenda essa teia tão delicada que une todos os seres vivos no interior dessa floresta; e de certa forma o ser humano que muito depende das águas que correm nas veias dessas matas, entre outros benefícios. Esse documentário chega a emocionar os amantes da Mata Atlântica, com registros em vídeo tão preciosos e inéditos. Co-produção: Grifa Filmes e Bossanova Filmes
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